
Eu sou a doida, a insana
A louca
A desvairada de amor
A que morre todas as noites
Sufocada de desejo
E renasce todas as manhãs
Como se fosse primavera
Se algum dia perguntarem por que parti
Diga sem medo de errar
Diga a todos que, com certeza, foi por amor
Se a dúvida persistir no olhar de quem questionar
Hesite, deixe pensar…
Não tente dar explicações racionais
Para resoluções que são tomadas no ímpeto das paixões.
Amor a ti, a ela, a mim?
Ainda não sei
E nem sei se faço questão de saber
Porque eu sou a doida, a insana
A louca
A desvairada de amor
A que revive todas as noites
Na lembrança do teu sorriso
E fenece todas as manhãs
No frio inverno da tua ausência.
Lindo! S2
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